terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Eu sou carta de Deus
Neste
mundo em que os avanços tecnológicos acontecem a cada “nano” segundo, algumas
coisas que antes faziam parte da nossa vida começam a perder espaço e você já
não as usa mais com tanta frequência até ao ponto daquilo deixar de fazer parte
do seu dia a dia. Quem no passado não assistia a filmes em aparelhos de vídeo
cassete? Lembro até que tínhamos que rebobinar a fita para entregar à locadora.
Hoje usamos o DVD, Blue Ray. Quem nunca comprou cartelas de passe escolar para
ônibus e andava com aqueles papeizinhos na carteira para entregar ao cobrador?
Lembro que minha mãe me dava os passes contados para a semana. Se eu perdesse
um era a maior confusão lá em casa. Hoje usamos cartões de passagem
recarregáveis. Quem nunca usou uma máquina de datilografia e um corretor
ortográfico branco para usar caso algum erro de digitação acontecesse? Hoje
temos os computadores, notebook, laptops, tablets, etc. e se algum erro ocorrer
apenas tecle “Ctrl + Z”. Quem nunca pegou uma folha de papel em branco, uma
caneta ou lápis e começou a escrever uma carta? Hoje temos o e-mail, Whats App,
Facebook, etc. que usamos para nos comunicar com as pessoas.
Mas
há quanto tempo você não escreve uma carta? Não digo cartas formais para
empresas ou pessoas que exercem cargos de grande importância em órgãos
estaduais, federais ou privados. Digo cartas para parentes, amigos, pessoas de
perto ou de longe. Em meu guarda-roupa eu tenho guardadas todas as cartas que
recebi da minha esposa. Ao ler cada uma consigo sentir novamente o amor, o carinho
e atenção dedicados a mim. Quando ela escreveu, ela parou, assentou-se, separou
um tempo, pegou o melhor papel (mulheres escolhem sempre com impressões
decorativas), caneta, pensou quais palavras usar e começou a escrevê-las
pensando em mim.
E
como seria se voltássemos a escrever cartas para as pessoas, não só as que
amamos, mas principalmente para aquelas que nunca nos viram e que não conhecem
o amor de Cristo? E se além das palavras de bênção e versículos, nós vivêssemos
o que escrevemos? Ou melhor: e se fôssemos cartas vivas? Paulo em sua carta aos
Coríntios afirma:
“Vocês
mesmos são a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos.
Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério,
escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra,
mas em tábuas de corações humanos." (II
Coríntios 3.3).
Nós
temos a vida de Jesus, nós somos templo do Santo Espírito e temos a Palavra da
verdade cravada em nosso coração. Segundo a própria Bíblia, nós somos
verdadeiras cartas de Deus. Mas é preciso que nós desempenhemos o mesmo papel
de carta comum. Uma carta comum tem no mínimo três partes:
- A pessoa que escreveu
- A mensagem contida na carta
- O resultado da carta na pessoa que a recebe
Quem escreveu a nossa carta?
O
apóstolo Paulo mostra que os Coríntios representaram o que ele ensinou e o que
ele exemplificou. Mas não só ele. Como o próprio apóstolo diz: "vós sois a
carta de Cristo". Somos as cartas escritas pelo próprio Deus, enviadas
para o mundo inteiro para sermos lidas e conhecidas. O Espírito de Deus é quem
escreveu em nossos corações. E nós, como cartas vivas, comunicamos o que foi
colocado em nós por Ele.
Paulo
para um momento para comentar que os discípulos representam a qualidade do
ensino que ele ministrou também, mas mesmo nisto, Paulo dependia totalmente de
Deus para uma capacitação divina. Ele nunca quis passar algo que ele mesmo
tivesse inventado (pelos seus próprios pensamentos humanos ou raciocínio
sofisticado). Acima de tudo, ele obedeceu ao Espírito de Deus para ministrar um
novo testamento, a nova aliança do Espírito e não da letra. (v. 6).
Qual a mensagem de nossa carta?
A
nossa carta é uma carta muito especial. Ela é a única carta no mundo que possui
dois endereços (e ela chega corretamente nestes dois endereços): (1) nós
mesmos, (2) as outras pessoas.
Quando
endereçada a nós mesmos, o apóstolo fez uma reflexão sobre a mensagem:
- Não é da lei, não é o ministério da condenação, mas da justificação (v.9).
- Quando o véu da incredulidade é tirado, se percebe a verdade no Espírito – que a fé no Senhor traz libertação do pecado e liberdade para a vida (v.16).
- Que podemos andar na luz sem medo (v.17).
- Que seremos transformados de glória em glória na mesma imagem, como um espelho do Senhor (v. 18).
- Quando temos fé em Cristo, somos salvos e nos tornamos novas criaturas, com uma nova natureza que quer agradar a Deus (II Coríntios 5.17).
Quando
endereçada a outras pessoas, a mensagem que levamos como carta viva é a mesma mensagem
que vem sendo pregada há dois mil anos, através de Jesus, dos apóstolos, dos
mártires, de homens e mulheres de Deus, através de suas vidas ou até mesmo na
perda destas, quando muito sangue foi – e continua sendo – derramado por esta
mensagem: a salvação do homem através da cruz de Cristo.
As
pessoas têm que olhar para nós e associar as palavras que dissermos e
escrevermos com o nosso viver. Jesus tem que ser conhecido pelas pessoas por
meio das nossas atitudes, do nosso exemplo. Todos devem olhar para nós e ver
novas criaturas transformadas pelo poder de Deus. “Assim que, se alguém
está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se
fez novo.” (2 Co 5.17).
O
apóstolo Paulo também disse aos membros da igreja de Corinto que além de serem
cartas eles deveriam ser textos possíveis de serem lidos. “Vós sois a
nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.” (v.
2). O mundo precisa conhecer a mensagem de Deus, tanto a que mudou a nossa
vida, quanto a que pode mudar as vidas das pessoas. O mundo deve conseguir ler
o evangelho que nós carregamos e ver em cada passo, expressão e palavra que sai
de nossos lábios o Senhor Jesus.
Qual o resultado de nossa carta na
pessoa que recebe esta carta?
Lembro-me
do filme “Cartas para Deus”. A história narra a trajetória de um garoto de oito
anos, que mesmo diagnosticado com um câncer raro no cérebro não desiste da vida
e com uma esperança contagiante decide escrever diariamente cartas para Deus.
Essas cartas vão parar nas mãos de um carteiro, que está em meio a um grande
drama familiar. O carteiro resiste no início, mas acaba se rendendo as cartas e
fica impactado ao perceber que o menino em momento algum pede por sua cura, mas
intercede ao Senhor pela vida de todos que estão ao seu redor.
Diante
daquele cenário inesperado de fé e coragem, o carteiro se aproxima do garoto e
experimenta uma transformação de vida pela fé, não sabendo que as cartas não
mudariam apenas a sua história, mas sim a de todos aqueles que estavam ao redor
do pequeno garoto. A trama nos mostra que mesmo nas mais difíceis adversidades
da vida podemos ser instrumentos de Deus irradiando esperança e fé àqueles que estão
ao nosso redor.
A
grande lição de Cartas para Deus é que devemos confiar na soberania divina,
mesmo quando as circunstâncias nos levam ao desespero. Não podemos desistir de
viver simplesmente porque erramos o caminho ou porque não sabemos o que fazer
diante das tempestades da vida. Devemos assim como o pequeno garoto, olhar para
Deus e fazermos de nossa vida a mais bela carta. Dessa forma todos que nos
conhecem reconhecerão ao Senhor através de nossa existência. Não perca mais
tempo, faça a sua vida valer a pena.
Que tipo de carta temos sido?
Que
tipo de carta temos sido? Qual o nosso conteúdo? Quem está nos conhecendo e nos
lendo? Estamos transmitindo a mensagem escrita por Deus? Estamos espelhando a
imagem de Cristo cada dia mais?
Somos
cartas cheias da vida de Jesus ou cartas sem vida, apagadas? “Quem tem
o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida”. (I João
5.12). Se você tem Cristo e já é selado pelo Espírito Santo você tem vida, você
pode ser lido. Mas, se você percebe que mesmo tendo o Deus pai, o Deus filho e
o Deus Espírito Santo, ainda assim não está permitindo que as pessoas leiam
sobre Jesus, é tempo de fazer conserto com o Senhor, arrepender-se e permitir
que o Espírito volte a escrever a sua história para que o nome de Deus seja
glorificado. Abra seu coração, confesse os pecados, arrependa-se e deixe o
Senhor dominar a sua vida, pois Ele é um pai justo, amoroso e perdoador. “Porque
tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com
todos os que te invocam.” (Salmos 86.5). Ele pode transformar você,
novamente, em uma carta legível e possível de ser lida e enviada com o selo do
Espírito a todos os povos e lugares desta terra.
Adaptado por Guilherme Soares
domingo, 28 de dezembro de 2014
Expandindo o reino de Deus na terra através das Ofertas
Filipenses 4.15-19
15 E sabeis também vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros;
16 porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades.
17 Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito.
18 Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus.
19 E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.
A Bíblia nos
revela que a igreja em Filipos era uma igreja que ofertava de forma voluntária
e generosa, sendo totalmente voltada para a obra missionária e para a expansão
de reino de Deus na terra. Por diversas vezes, a igreja ajudou a manter o
apóstolo Paulo enviando ajuda financeira quando aquele estava pregando em
Tessalônica (4.15,16; veja Atos 16.11 e 17.4 e 2 Coríntios 8.1-5). Nesse
sentido, o texto de Fp 4.15-19 apresenta três aspectos importantes para uma
igreja que oferta de forma voluntária e generosa:
- Tudo aquilo que era ofertado pela igreja a Paulo voltava como forma de crédito para a vida da igreja (v. 17). O melhor investimento dos nossos recursos e do nosso tempo é aquele que é feito para a obra de Deus, para a divulgação do Evangelho do nosso Jesus.
- A oferta da igreja era um sacrifício pessoal que agradava ao coração de Deus (v. 18). Não é o objeto do sacrifício que agrada a Deus, mas o coração daquele que faz o sacrifício. "Deus ama a quem dá com alegria" (2 Coríntios 9.7);
- Deus suprirá todas as necessidades, tanto materiais como espirituais, da igreja que oferta com generosidade (v. 19). Ofertar é um princípio de obediência e Deus não abandona quem é obediente a sua Palavra.
A igreja em
Filipos deve ser vista como um modelo para as igrejas de hoje, no que diz
respeito a ofertar para a obra de Deus. Eles não deram esperando receber
bênçãos como forma de retribuição. Também não deram porque era algo que a “igreja”
exigia. Mas deram com ânimo e com sinceridade de coração, sabendo que sua
dádiva estava indo para a divulgação do evangelho e expansão do reino de Deus
na terra.
Aliança com Deus traz a totalidade das bênçãos
Genesis 12.1-3
Então o SENHOR disse a Abrão: “Saia da sua terra, do
meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe
mostrarei. Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu
nome, e você será uma bênção. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os
que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão
abençoados”.
1. Pano de fundo
- Para entendermos como a aliança com Deus traz a totalidade das bênçãos em nossas vidas, é preciso voltar até a criação do homem, lá no Éden em Genesis 1.27-30.
- No momento em que Deus cria o homem e a mulher, Deus os abençoa em tudo: família, saúde, prosperidade, provisão, domínio e poder, etc.
- Entretanto, com a queda, o homem começou a ter sua natureza moral corrompida pelo pecado e por causa da iniqüidade do homem, os ouvidos de Deus estão tapados para que não ouça as nossas orações. "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" diz Isaías 59.2.
- Para que as bênçãos sobre a vida do homem possam ser restauradas é preciso que o homem volte a ter aliança com Deus.
No texto que lemos de Gn 12, vemos Deus chamando um homem, Abrão,
e firmando com ele uma aliança. Uma aliança que faria não apenas que Abrão e
sua família fossem abençoados, mas também que essas bênçãos se estenderiam por
toda a sua descendência. Essa promessa de Deus se cumpriu na vida de Abraão –
ele foi um homem muito rico e próspero no seu tempo – se cumpriu também na vida
daqueles que andavam com ele, mesmo não tendo aliança com Deus – como foi o
caso de Ló – e também a promessa foi cumprida em toda a sua descendência. A
seguir, veremos três aspectos da aliança que Deus fez com Abraão e como esta
traz a totalidade das bênçãos para nós hoje.
2. Aliança baseada em obediência
Quando Deus chegou-se a Abraão, Ele impôs algumas condições: devia deixar a sua terra, a sua parentela, a casa de seus pais e seguir para uma terra distante, a qual não conhecia. Estas condições implicavam basicamente numa coisa: obediência. Fica claro, no texto, que ele dependeria exclusivamente da direção de Deus.
Além disso, vemos no texto que a obediência não impõe só
condições, mas traz também privilégios. Abraão seria pai de uma grande nação,
abençoado, engrandecido e uma bênção para todas as famílias da terra. E mais:
aqueles que o abençoassem seriam abençoados; os que o amaldiçoassem, seriam
amaldiçoados.
Todas as vezes que Deus determinou alguma coisa a alguém, o
intuito não era o obedecer por obedecer, ou simplesmente para fazer valer a sua
soberania. Havia um propósito pré-estabelecido. Neste caso, o propósito maior
era formar uma nação pela qual o redentor, Jesus Cristo, viesse ao mundo. Se
Abraão não obedecesse, ficaria privado de ter o privilégio de constar em sua
biografia o registro de progenitor da raça judaica que trouxe o salvador da
humanidade.
Toda prosperidade bíblica é baseada primeiramente em obediência
Prosperar não é pecado! Deus se alegra em fazer seus filhos
prosperarem e esta prosperidade é conseqüência da aliança com Deus. E como
estando debaixo da aliança, toda a prosperidade que vem de Deus ela, antes de
qualquer coisa, é submetida à obediência à Palavra do Senhor.
Isaías 1.19: Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o melhor desta terra.
Malaquias 3.10: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois
fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir
as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja
lugar suficiente para a recolherdes.
Salmo 112.1-3: 1 Feliz o homem que teme ao SENHOR e tem grande prazer
nos seus mandamentos. 2 A sua descendência será poderosa na terra; será
abençoada a geração dos justos. 3 Na sua casa há prosperidade e riqueza, e a
sua justiça permanece para sempre.
As
bênçãos que Deus descreveu em Deuteronômio 28.1-14 se manifestam em
conseqüência da obediência. “Se vocês obedecerem fielmente ao SENHOR, o seu Deus, e seguirem
cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje lhes dou...”
Deus
chama o seu povo para ser próspero e até o estimula a prová-lo para obter essa
prosperidade, caso nós sejamos
obedientes a Ele e aos seus mandamentos.
3. Aliança baseada em semear
Provérbios
3.9-10: “Honra
ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se
encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.”
Nunca iremos
experimentar a totalidade das bênçãos de Deus em nossas vidas se não nos
tornarmos fiéis a Deus na entrega dos dízimos e das ofertas, ou seja, se
não tivermos um coração pronto para semear. Os patriarcas entenderam isso e
mesmo antes de ser estipulado como lei por Moisés, quatrocentos anos antes,
Abraão já entregava o dízimo numa atitude de gratidão pela vitória alcançada
contra os seus inimigos na guerra (Hebreus 7.2) e Jacó reconhecia a benção de
Deus sobre sua vida (Genesis 28.22).
Dizimar e
Ofertar são atitudes de pessoas que têm aliança com Deus
Deuteronômio 26.10-11: "Eis que,
agora, trago as primícias dos frutos da terra que tu, ó SENHOR, me deste.
Então, as porá perante o SENHOR, teu Deus, e te prostrarás perante ele. Vocês
se alegrarão por todo o bem que o SENHOR, teu Deus, te tem dado a ti e a tua
casa...”
Quando
Deus retirou o povo da terra do Egito e o fez entrar na terra prometida, Deus
estipulou a Festa das Primícias ou Primeiros Frutos. Esta festa baseava-se em
entregar os primeiros frutos de tudo que era produzido na terra de Israel e
oferecê-los a Deus. Fazendo isto, o povo de Israel declarava a libertação da
escravidão da terra do Egito e o cumprimento da promessa feita por Deus a
Abraão de que daria ao povo uma terra, se lembrando da aliança que foi feita entre
Deus, Abraão e toda a sua descendência.
Quando hoje
nós entregamos os dízimos na casa de Deus, nós declaramos que dependemos
totalmente de Deus e que não temos outro Deus a não ser Ele (Mateus
6.24). Quando entregamos os dízimos, estamos sendo obedientes à sua Palavra que
diz “que nós devemos trazer todos os dízimos a Casa do Tesouro”. Diz também
que, fazendo assim, Deus abrirá as janelas do céu e nos abençoará de tal
maneira "que não haverá lugar para guardar!".
Levítico
1.2: “Fala
aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao
Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é, de gado vacum e de ovelha”
.
A palavra
hebraica para ofertar vem de uma raiz que significa “aproximar-se”.
A raiz da palavra Korban é a mesma que a da palavra “proximidade”, e é utilizada exclusivamente referindo-se ao relacionamento entre o homem e Deus. Quando uma pessoa trazia um Korban, ela estava querendo aproximar-se de Deus.
A raiz da palavra Korban é a mesma que a da palavra “proximidade”, e é utilizada exclusivamente referindo-se ao relacionamento entre o homem e Deus. Quando uma pessoa trazia um Korban, ela estava querendo aproximar-se de Deus.
2 Coríntios 9.6: “aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia
com fartura com abundância também ceifará”.
Quanto mais nós ofertamos na Casa de
Deus, mais nós fazemos com que Deus mova suas mãos para nos abençoar.
Dizimar e
ofertar não são coisas naturais, mas sobrenaturais! Não deixe de aproveitar
destes benefícios. Deus tem um interesse em suas finanças. Ele deseja
aumentá-lo e abençoá-lo porque Ele ama você.
4. Totalidade das bênçãos
A
prosperidade de Deus não é apenas bênçãos financeiras. Inclui
também cura, proteção, favor, sabedoria,
sucesso, bem estar e cada coisa boa que você possivelmente poderia precisar.
E tudo isso, foi conquistado na cruz do Calvário através de Jesus.
Isaias 53.5b diz, "o castigo que nos traz a paz estava sobre ele,
e pelas suas pisaduras fomos sarados”. A palavra hebraica para a paz
neste versículo é “shalom” e significa simplesmente "nada faltando,
nada quebrado" ou totalidade,
plenitude, integridade em cada área de sua vida, espírito, alma e corpo.
Ele
tomou o nosso lugar e suportou a maldição de nosso pecado para que nós possamos
assim, viver na bênção.
Em
Gálatas 3.13-14 temos: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se
ele próprio maldição em nosso lugar porque está escrito: Maldito todo aquele
que for pendurado em madeiro, para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios,
em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.”
Leia texto bíblico em Deuteronômio
28.1-14 e veja todas as bênçãos
que Deus prometeu ao seu povo.
sábado, 27 de dezembro de 2014
O que Deus tem preparado para aqueles que o amam
I Coríntios 2.9:
“Todavia, como está escrito: nem olhos
viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração do homem, as coisas
que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”
Este versículo nos remete a algo
extraordinariamente bom. Algo que nós nunca imaginamos ou pensamos que poderia
acontecer ou até mesmo existir. As melhores coisas que um homem já experimentou
ou viveu.
Algumas vezes vemos esse versículo sendo
aplicado de forma prática em mensagens que pregam a prosperidade nesta vida
através de bens materiais que o Cristão sequer imaginou que iria receber de
Deus. Uma BMW do ano, uma casa luxuosa no condomínio de luxo mais caro da
cidade, uma ilha particular com um jatinho particular para passar os finais de
semana, são uma das coisas que atiçam o coração consumista do homem e que são
usados como exemplo de fé para o crente.
Outras vezes vemos esse versículo
sendo pregado como aquilo que, aqueles que se arrependeram nesta vida e
entregaram as suas vidas ao Senhor Jesus, vão presenciar quando estiverem com
Ele nos céus. É fato que a nossa vida no paraíso será infinitamente melhor do
que a vida que vivemos hoje neste mundo corrompido pelo pecado. Mansões
celestiais, ruas de ouro, grandes muros de pedras preciosas, são coisas que
aqueles que viveram com Deus vão experimentar quando estiverem na glória.
Uma vida próspera materialmente
nesta vida ou a esperança de uma vida melhor na eternidade são motivos mais que
razoáveis para se aplicar o versículo 9 de I Coríntio cap. 2. Entretanto, nós
devemos antes de tudo, aplicar este versículo naquilo que ele realmente quis
contextualizar. Se lermos o versículo 10 – “mas Deus as revelou a nós por meio do Espírito”
– iremos entender que aquilo que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem
jamais penetrou no coração do homem já foi revelado através do Espírito de Deus
para aqueles que o amam: a revelação de Cristo através do Evangelho. E se Deus
já revelou é por que é pra ser vivido agora!
O que Deus preparou?
No início deste capítulo, Paulo
lembrou aos cristãos de Corinto que na sua primeira visita a Corinto, ele não
tentou convencê-los da verdade do Evangelho usando a sabedoria humana, ou
"eloquência sábia e convincente". Em vez disso, ele disse:
"Pois decidi nada saber entre vocês, a
não ser Jesus Cristo, e este, crucificado." (I Coríntios
2.2)
Aquilo que o apóstolo Paulo se
refere em particular e que foi revelado pelo Espírito de Deus é a sabedoria do Evangelho através da cruz de
Cristo.
Notamos que, quando Paulo disse:
"como está escrito", foi provavelmente citando Isaías 64.4 quando o
povo de Israel se encontrava em meio à escravidão babilônica:
“Desde os tempos antigos ninguém ouviu,
nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha
para aqueles que nele esperam.”
O texto de Isaías 64 está inserido
numa visão profética acerca da escravidão do povo de Israel frente ao exílio
Babilônico. Deus então promete salvar seu povo do jugo da escravidão e cumpre
isso em sua totalidade quando revela a Cristo como salvador da humanidade da
escravidão do pecado. Hoje temos essa revelação e é preciso que o homem aceite
o sacrifício expiatório de Cristo para tomar posse de todas as coisas
maravilhosas que a morte e ressurreição de Cristo trouxeram ao homem.
Uma vida plena com Deus é tudo que
foi conquistado na cruz do Calvário:
1. Ele nos trouxe a salvação. Jesus nos
trouxe a possibilidade de passar a vida eterna em comunhão com Deus, algo que
foi perdido por causa do pecado no Jardim do Éden. Entretanto a salvação não é
apenas um estado pós-morte, mas é algo para ser vivido em vida, nesta vida.
2. Misericórdia e Graça de Deus.
Misericórdia: poupar daquilo que merecemos receber. Por exemplo, quando uma
pessoa que confessa seus crimes hediondos e tem a sua sentença declarada pelo
júri como pena de morte. Mas ao invés de acatar a sentença do júri, o Juiz
decide poupar aquele réu da morte declarando inocente, mesmo ele merecidamente.
Graça: é dar aquilo que não merecemos receber. Efésios 2.8-9: “Porque pela graça
sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês é dom de Deus.”.
O homem não merecia receber de Deus novamente a oportunidade de viver em
comunhão com o Criador. Mas foi o próprio Deus que, em Sua graça, tomou a
iniciativa de providenciar a salvação para o homem após a queda de Adão no
pecado.
3. Ele levou sobre si as nossas dores e enfermidades (Isaías
53.4). Apesar do capítulo 53 de Isaías ter muita mais uma aplicação espiritual,
ele também pode ser aplicado dentro de um contexto físico. Obviamente que o
sentido aqui não é que, depois de salvos não iremos mais adoecer, ou se estamos
doentes é por que estamos em pecado ou estamos com uma “pequena fé” para ser
curado, como alguns pregam por aí. Mas de que o sacrifício de Jesus na cruz nos traz a plenitude da nossa vida física,
livre de doenças e enfermidades, e que temos em Cristo, a restauração da
nossa saúde. Se o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gênesis
3.17-19), e até a morte física se tornou uma consequência da transgressão do
homem (I Coríntios 15.21-22), nós temos que crer também Jesus dará uma vitória
total sobre a dor desta vida. Mateus 8.16,17 usa as curas físicas realizadas
por Jesus como evidências do seu papel como o verdadeiro Messias e Salvador. Jesus também nos trouxe a cura interior, uma vez que pela obra da
cruz Ele sofreu o castigo que nos traz a paz e sarou, assim, nossas feridas de
alma – o profeta Isaías diz: “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.5).
4. Ele também levou sobre si as maldições da lei. A Bíblia
diz que “Cristo
nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso
lugar” (Gálatas 3.13). A lei de Deus é perfeita; ela reflete o Santo
caráter de Deus; não há problema nenhum com a lei de Deus. O problema está conosco,
pecadores, que não conseguimos cumprir a lei de Deus. Que infringimos a lei e, por
causa disso, ela revela o nosso crime, a nossa sua transgressão. A lei condena
à morte o infrator, essa é a maldição da lei. Entretanto, por causa daquilo que
Deus já preparou através do sacrifício de Cristo, hoje estamos livres das
maldiçoes da lei. Por que só Jesus pode nos resgatar da maldição da lei?
o Jesus se
tornou infrator sem infringir nenhuma lei. “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado,
para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5.21)
o Jesus se
tornou criminoso sem ter cometido nenhum crime.
o Jesus se
tornou condenado à morte sem ter nenhum motivo para morrer.
5. Uma
completa justificação, regeneração, redenção e santificação da vida do homem.
6. Paz, a
alegria e a justiça no Espírito Santo: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas
justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” (Rm 14.17).
Deus quer dar ao seu povo, aqueles
que nele esperam, aqueles que o amam, as bênçãos que não podem ser totalmente percebidas
pelos sentidos humanos, nem mesmo pela imaginação humana: uma vida plena em Cristo Jesus.
E só vamos conseguir viver isso em nossas vidas se entregarmos nossas vidas
completamente a Ele. Desde o tempo em que nos arrependemos e confessamos a
Jesus como Senhor e Salvador, Jesus não
passou a ser tudo que precisamos, mas tudo que temos.
Para quem Deus tem preparado?
No entanto, precisamos lembrar que
a promessa por essas bênçãos, que se inserem
fora dos sentidos e da imaginação humana, é reservada para um povo em particular: aqueles que o amam.
fora dos sentidos e da imaginação humana, é reservada para um povo em particular: aqueles que o amam.
Os maiores homens da Bíblia entenderam
o que Moisés disse: "Saberás, pois, que o SENHOR teu Deus, ele é Deus, o
Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o
amam e guardam os seus mandamentos”. (Deuteronômio 7.9)
Uma das grandes mulheres da Bíblia,
Débora, incluiu estas palavras em seu canto de
louvar: "Que os que te amam sejam como o sol quando se levanta na sua força." (Juízes 5.31)
louvar: "Que os que te amam sejam como o sol quando se levanta na sua força." (Juízes 5.31)
O salmista declarou: "O Senhor
cuida de todos os que o amam." (Salmos 145.20)
"E sabemos que todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito" (Romanos 8.28)
Tiago nos deixou com duas
promessas: "Bem
aventurado o homem que resiste a tentação; para quando for provado receberá a
coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam." (Tiago 1.12)
"Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus
aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que
prometeu aos que o amam?" (Tiago 2:5)
Em toda a Bíblia ouvimos a mesma
mensagem: uma promessa de bênçãos especiais para serem recebidas nesta vida, e
em seguida, na próxima, todas com a mesma condição simples: essas bênçãos estão disponíveis para
"aqueles que o amam".
Os que o amam são aqueles que permanecem em Cristo
Se o versículo 9 de I Coríntios 2,
escrito por Paulo, era pelo menos uma paráfrase de Isaías 64.4, então podemos
encontrar lá uma melhor compreensão do que significa "amam". Em
Isaías, a palavra é "esperar", que propriamente significa "permanecer".
Isto nos lembra o que Jesus ensinou em João 15.4,5:
“Permaneçam em mim, e eu permanecerei em
vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira.
Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. Eu sou a videira;
vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito
fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.”
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
A vontade revelada de Deus
Mateus
7.21-23:
“Nem todo o que me disser: ‘Senhor,
Senhor’, entrará no reino dos céus, senão aquele que fizer a vontade de meu
Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não
profetizamos em teu nome e não expulsamos demônios em teu nome, e não fizemos
muitas obras poderosas em teu nome?’. Contudo, eu lhes confessarei então: Nunca
vos conheci! Afastai-vos de mim, vós obreiros do que é contra a lei.”
Gostaria de
começar esta mensagem fazendo algumas perguntas. E essas perguntas têm algo em
comum: todas essas perguntas possuem a mesma resposta. O que te fez vir à
igreja hoje? O que te fez vestir essa roupa que você está vestindo? O que te
fez escolher estar sentado nesse lugar que você está sentado ou lendo isso que
você está lendo? Que motivação você teve a estar na igreja que você está hoje?
O que te fez aceitar a Jesus como Senhor e Salvador da sua vida? A resposta é
uma: a sua vontade. Tudo que nós fazemos, fazemos por causa da nossa vontade.
Tudo que nós executamos, executamos por causa da nossa vontade. Todas as coisas
que deixamos para trás, deixamos por causa da nossa vontade.
O homem é um
ser que possui vontade própria. Aliás, uma das coisas que nos faz ser a imagem
e semelhança de Deus é o fato de nós termos vontade própria. Se nós não tivéssemos
vontade própria, não seríamos seres livres e por consequência não seríamos
semelhantes a Deus. Deus é um ser livre e por isso tem vontade própria. Foi por
causa da Sua vontade própria que Deus decidiu criar tudo que criou, da forma
que criou, no tempo que criou. Por causa da Sua vontade que Ele decidiu nos
criar como seres livres – e não robôs programados – para termos nossa própria
vontade. Deus nos deu a possibilidade de termos nossa própria vontade.
E foi por
causa dessa vontade dada por Deus, que nós nos afastamos de Deus. Foi por causa
da nossa própria vontade que nós traímos a Deus. Foi por causa da nossa vontade
que nós nos afastamos da vontade de Deus.
E é por isso
que é tão importante conhecer a vontade Deus. É por isso que é tão importante ao
homem conhecer qual é a vontade de Deus. Qual a vontade daquele que é o criador
do homem.
A vontade de
Deus é algo tão importante, tão fundamental para a vida do homem, que o próprio
Deus precisou revelar a sua vontade para que o homem pudesse voltar a viver com
Ele, condição esta perdida por que o homem havia desobedecido a uma vontade de
Deus. A Bíblia, desde Genesis a Apocalipse é centralizada em um único tema: a
vontade de Deus. O Senhor revela a sua vontade ao homem de forma tão tremenda
que este não tem como não dizer que não conhece a vontade de Deus. Mas então
qual a vontade de Deus? Como conhecer a vontade de Deus?
Pra falar da
vontade que Deus revelou é preciso entender outros aspectos, outros tipos de
vontade que Deus tem. De modo geral, a Bíblia refere-se a vontade de Deus em quatro
sentidos diferentes:
(1) A vontade de Deus como sendo a Lei de Deus
Salmos 40.8, o salmista Davi
declara:
“Tenho grande
alegria em fazer a tua vontade, ó meu Deus; dentro do meu coração, está a tua
lei.”
Romanos 2.17,18, o apóstolo
Paulo considera que conhecer a Deus é a sua vontade. Ou seja, em sua lei Deus
nos instruiu acerca da totalidade da sua vontade.
“Ora, você
leva o nome de judeu, apoia-se na Lei e orgulha-se de Deus. Você conhece a
vontade de Deus e aprova o que é superior, porque é instruído pela Lei.”
(2) A vontade soberana de Deus
Esta é a vontade determinada
de Deus. A vontade decretada de Deus. A vontade de Deus que é cumprida em sua
totalidade. A vontade exclusiva de Deus. Ou seja, a vontade que não depende de
outras coisas para acontecer ou para serem cumpridas. Essa é a vontade de
Isaías 46.9,10:
“Lembrai-vos das primeiras coisas dos
tempos antigos, pois Eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus e outro não há
como eu. Narro o fim desde o princípio e conto desde a antiguidade as coisas
que acontecerão. Meu conselho permanecerá e eu farei toda a minha vontade.”
Foi por causa dessa vontade
que Deus criou o mundo. Foi por causa dessa vontade que Deus criou o homem. O
homem não é obra do acaso, mas sim obra de um Deus pessoal, com vontade
própria, que decidiu criar o homem por causa do seu imenso amor.
É por causa dessa vontade
soberana de Deus que Jó declara (Jó 42.2):
“Bem sei que tudo podes, e nenhum dos
teus planos pode ser frustrado.”
(3) A vontade permissiva de Deus
É aquela vontade que Deus
permite, ou deixa acontecer, mesmo ele não querendo especificamente que aquilo aconteça.
Essa é a vontade de Deus que permite com que as guerras aconteçam, que faz com
que crianças morram de fome, catástrofes naturais destruam cidades e mais cidades,
velhos sejam torturados, pais matem filhos, filhos matem pais.
Essa vontade ela só acontece,
por que depende dos outros para acontecer. É por que os homens não fazem a
vontade perfeita de Deus, que Deus permite com que coisas contrárias a Sua vontade
perfeita aconteçam.
É pelo fato do homem se
afastar tanto de Deus, se afastar tanto da vontade perfeita de Deus, que Deus
poderia dar o pior “castigo” que o homem poderia ter: deixá-lo a sua própria sorte,
a sua própria vontade. É Deus se ausentar de tal forma da vida do homem a tal
de dizer: “Eu lavo as minhas mãos com vocês, e os deixo viver debaixo própria
vontade de vocês”.
Muitas vezes estamos vivendo
em nossas vidas mais a vontade permissiva de Deus do que a sua vontade
perfeita. E justamente por não viver a vontade perfeita de Deus, a vontade
permissiva se faz presente em nossas vidas.
(4) A vontade perfeita de Deus
Em Romanos
12.2 temos que: A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Essa é a vontade
que Deus quis revelar ao homem: a Sua vontade perfeita, a vontade revelada de
Deus.
Paulo diz que
a vontade perfeita de Deus é boa e agradável. Ele não disse apenas que a
vontade era perfeita, mas desagradável. Ou perfeita, mas não tão boa assim. Mas
sim, boa, perfeita e agradável. Então se a vontade Deus é boa, perfeita e
agradável, por que o homem não busca viver essa vontade? Por dois motivos:
(1) Ou o homem não conhece essa
vontade relevada de Deus
(2) Ou o homem não desejar viver
em sua vida essa vontade revelada de Deus
E para os que
estão lendo esse texto agora, o primeiro motivo já não será mais motivo por que
em 1 Timóteo 2.4 e em 2 Pedro 3.9, Deus revela qual a sua vontade perfeita:
“o qual deseja que todos os homens
sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”. (1 Tm 2.4)
“Não retarda o Senhor a sua promessa,
como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo
que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pe 3.9)
Esta é o tema
central da Bíblia: a revelação de Deus para a salvação do homem.
Então se a
partir de hoje não buscarmos viver essa vontade boa, perfeita e agradável é por
que nós não queremos isso em nossas vidas. E da mesma forma como a vontade
permissiva de Deus depende de outras coisas para serem cumpridas, a vontade
revelada de Deus também depende de outros fatores para acontecer. Infelizmente,
essa vontade não vem sido cumprida em sua totalidade. E por causa de dois
motivos:
(1)
O homem não deseja ser salvo
Romanos 3.23; 5.9
(2)
O homem não deseja levar a vontade revelada de Deus a outros homens
João 3.16 e Isaías
53.1-11 e mostram que Deus não poupou esforços para revelar a sua vontade aos
homens.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.” (Jo 3.16)
“Quem creu em nossa mensagem? E a quem
foi revelado o braço do SENHOR? 2 Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e
como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou
majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o
desejássemos. 3 Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e
experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi
desprezado, e nós não o tínhamos em estima. 4 Certamente ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos
castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. 5 Mas ele foi transpassado por
causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava
sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. Todos nós, tal qual ovelhas, nos
desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o SENHOR fez
cair sobre ele a iniqüidade de todos nós. 7 Ele foi oprimido e afligido; e,
contudo, não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e
como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a
sua boca. 8 Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus
descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da
transgressão do meu povo ele foi golpeado. 9 Foi-lhe dado um túmulo com os
ímpios, e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido nenhuma
violência nem houvesse nenhuma mentira em sua boca. 10 Contudo, foi da vontade
do SENHOR esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o SENHOR tenha feito da vida
dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a
vontade do SENHOR prosperará em sua mão. 11 Depois do sofrimento de sua alma, ele
verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará
a muitos, e levará a iniqüidade deles.” (Is 53.1-11)
Por causa da
vontade revelada de Deus, Jesus precisou morrer. Jesus precisou deixar todas as
coisas que Ele tinha no céu e vir à terra para cumprir a vontade do Deus. A
vontade de Jesus foi fazer a vontade revelada de Deus.
Se Jesus foi
moído e morto na cruz do calvário foi por que Deus assim o quis e planejou
desde o início para que a sua vontade pudesse ser revelada a nós: a salvação do
homem através de Jesus.
E nós, os
salvos, o que temos feito em favor dessa revelação? Será que temos mostrado
essa revelação ao mundo? Será que temos ido e revelado a outros, aquilo que
Deus já revelou a nós? Ou será que agiremos como alguns que diz que não precisa
ser feito coisa alguma já que a Graça de Deus é irresistível e que os eleitos
em seu tempo se achegarão até o Senhor? Como pode a Graça de Deus não ter a
abrangência do tamanho da abrangência do pecado? Se o pecado é universal (depravação
total) como pode a Graça de Deus não ser? Como pode a obra expiatória de Cristo
(maior prova de amor de todos os tempos) ser reduzida apenas aqueles que são
"eleitos"? Se a vontade revelada de Deus é boa, perfeita e agradável,
fica difícil crer que ela seja assim apenas para alguns.
E eu termino
com um texto que está em 2 Coríntios 5.15:
“E ele morreu por todos, para que os
que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e
ressuscitou.”
Onde está Deus?
Atos 17.22-27
“22 Então Paulo levantou-se na reunião do Areópago e disse: “Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos, 23 pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio. 24 “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas. 25 Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas. 26 De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar. 27 Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós.”
Eis aí uma pergunta universal e atemporal: “onde está Deus?”. É impressionante como ao longo da história da humanidade, diferentes correntes religiosas, filosóficas, ideológicas e até culturais, levantaram – e continuam levantando – a mesma pergunta: “onde está Deus?”. Por mais que alguns personagens bíblicos já tenham tidos experiências reveladoras da existência de Deus, mesmo que através de teofanias, ou até mesmo nós Cristãos experimentarmos dia após dia um relacionamento íntimo com Deus, a pergunta continua ecoando dentro do coração do homem.
No texto acima que acabamos de ler, vemos o apóstolo Paulo declarar ao povo de Atenas que Deus criou todas as coisas para que o homem pudesse buscá-lo e encontrá-lo. O povo grego possuía muitas esculturas que reverenciavam a deuses para todas as necessidades. Era deus pra guerra, para o amor, para a prosperidade, etc. (parece que já vi isso em algum lugar...). E existia uma escultura chamada “DEUS DESCONHECIDO”. E foi através desse “Deus Desconhecido” que Paulo começou a pregar no areópago em Atenas.
Mas se a pergunta da humanidade é “onde está Deus?”, nós Cristãos, temos que ter as respostas pautadas na Palavra do Senhor. Eis aqui algumas delas.
1. Deus está no mesmo lugar onde sempre esteve eternamente: no lugar da Justiça
Mas a pergunta que ouvimos é: e quando coisas terríveis acontecem conosco ou com quem amamos ou com homens e mulheres piedosos? Onde está Deus que permite ou não impede que coisas terríveis assim aconteçam? Ou onde está Deus quando um crente, que confessou a Cristo como Senhor e Salvador e entregou a sua vida a Ele, sofre?
a. Onde está Deus quando coisas ruins acontecem para a humanidade?
Em Oséias 4.6 entendemos que o povo do Senhor perece, sofre, por que lhe falta o conhecimento. Conhecer a Deus, a Sua vontade perfeita, e buscar obedecer a essa vontade, são fatores cruciais na vida do homem de forma que este viva debaixo da vontade de Deus. O problema é que quando não buscamos conhecer a Deus, e nem a Sua vontade perfeita, ou quando negligenciamos esse conhecimento e obediência, ficamos refém da nossa própria vontade, e esta nos leva para o mal e traz consequências terríveis para toda a humanidade. Quando não buscamos a Deus, ficamos entregues a nossa natureza humana corrompida pelo pecado e cometemos atitudes perversas e más. Os textos de Romanos 1.18-21, 28-32, e 2.4-6, explicam exatamente o que estou querendo dizer.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada em um dos mais famosos programas de entrevistas dos Estados Unidos, esses programas parecido com o nosso famoso “Jô Soares”, quando a apresentadora perguntou a ela: “Onde está Deus que permite que algo horroroso assim aconteça nos EUA (se referindo ao 11 de setembro)?”. Anne Graham deu uma resposta extremamente profunda e sábia. Ela disse: “Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. O problema é que por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo, sair das nossas escolas e sair de nossas vidas. Então como Deus é um cavalheiro, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Então como é que agora queremos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?”.
O mesmo Deus que está no lugar do Amor, da Longanimidade, da Paciência, da Benevolência, da Bondade, é o mesmo Deus que está no lugar da Justiça.
b. Onde está Deus quando coisas ruins acontecem ao Cristão?
O caso Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.” (Jó 42.5).
Jó era um homem justo e temente ao Senhor, possuidor de muitas posses e riquezas. Mas certa vez, Deus permitiu que Satanás tocasse na vida de Jó. E como Jó sofreu nas mãos do inimigo. Mas, na hora certa, e quando já ninguém podia esperar, nem confiar, “o Senhor mudou a vida de Jó, enquanto orava pelos seus amigos, e lhe acrescentou outro tanto e em dobro tudo quanto possuía antes... e assim abençoou Deus o último estado de Jó, mais do que o primeiro... e teve filhos e filhas, que ele viu, feliz, até à quarta geração”. Mas muito mais do que isso, agora Jó verdadeiramente conhecia a Deus: um conhecimento experimental de Deus!
Romanos 5.3,4 diz: “Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; 4 a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança”.
Tiago 1.2-4: “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma”.
I Coríntios 10.13: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar”.
Romanos 8.28: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, e dos que foram chamados de acordo com o seu propósito”.
Quando permite que um crente sofra, Deus se coloca no lugar da Fidelidade, da Proteção, do Cuidado e começa a realizar no Seu filho a sua boa obra que começou e irá completá-la até o dia de Cristo Jesus (Filipenses 1.6). É como diz Joni Tada Erickson “Às vezes Deus permite o que odeia para realizar o que ama”.
2. Deus está no mesmo lugar onde sempre esteve eternamente: no lugar da Unidade entre o Pai, Filho e Espírito Santo
O nosso Deus não vive na solidão: é Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito, a comunhão perfeita de três pessoas que vivem em uma triunidade de amor perfeita desde toda a eternidade. Isso nos faz lembrar que quanto mais longe estamos uns dos outros, mais distantes de Deus, ou se preferir, mais distantes da experiência de Deus nós estamos!
O apóstolo João conclui dizendo que “Se amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e seu amor está aperfeiçoado em nós” (I João 4.12).
Quando Deus se revela ao homem através do seu filho, Deus não revela apenas a sua identidade de Pai, mas também a sua Unidade. É o próprio filho que veio mostrar que ele e o Pai são um. E como Cristo é a unidade com o Pai, apenas conheceremos a Deus e saberemos onde Ele está se formos um com Cristo. Apenas quem é um com Cristo pode ser um com Deus. Além disso, Cristo é o cabeça da igreja. Desta forma, uma das maneiras de conhecermos e buscarmos a Deus se dá através da unidade com a igreja.
a. Deus está em Cristo
Apesar do que outras religiões, pseudoreligiões, seitas, heresias, vãs filosofias pregam de que “todo caminho nos leva a Deus”, ou “eu posso encontrar a Deus em qualquer lugar”, não existe outro lugar onde Deus possa estar, senão em Cristo Jesus.
- O apóstolo João declara em seu evangelho: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1.18)
- O próprio Jesus nos revela isso quando diz: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14.9)
- João 1.1-3 diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.”
- Em Colossenses 1.16 -17 temos: “pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.”
- Nas últimas instruções que Jesus estava dando aos seus discípulos antes da crucificação, Ele declara: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.” (João 14.1)
- E para encerrar todo assunto Jesus acerca de que Ele é Deus, Jesus declara: “Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.” (Apocalipse 1.8)
b. Deus está na congregação
Apesar de ouvir muito falar por aí que “a salvação é individual”, “igreja não salva ninguém”, queria deixar claro que Deus está na congregação. Quando falo de congregação não falo de templos físicos, edifícios majestosos, ou estádios de futebol lotados (se bem que Deus pode está nesses lugares também), mas falo de um lugar específico onde o povo de Deus se reúne para louvar e exaltar o nome do Senhor e ser edificado por Ele. A congregação de irmãos! É na reunião da congregação que:
- Participamos da Ceia do Senhor (I Coríntios 11.17-34; cf. Atos 20.7)
- Reunimos para juntar ofertas de cunho social e missionária (I Coríntios 16.1-3; Atos 4.36-37; 5.1-2)
- Cantamos hinos de louvor e edificação (Efésios 5.19-21)
- É ensinada a Palavra do Senhor (I Coríntios 14.26)
- Recebemos o poder do alto (Atos 2)
Em Hebreus 10.25, Paulo nos exorta a não deixarmos de frequentar aos cultos nas congregações. Ele diz: “Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês veem que o dia está chegando”. Paulo nos deixa isso por que são nas reuniões da congregação é que acontece algo muito importante no corpo de Cristo: um irmão anima outro irmão, como diz o texto de Hebreus.
Mateus 18.20: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles”.
c. Deus está no homem
Nós fomos criados a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). Somos feitura sua, criados para o louvor da sua glória. Deus colocou em nós o fôlego de vida e fomos criados para sermos sua habitação. Ele fez tudo isso para vir morar dentro de nós. Não há outro lugar onde Deus queira estar senão habitando dentro do homem.
Houve um tempo em que um homem obedeceu a Deus, então Deus começou a andar com os homens. Houve outro tempo em que o próprio Deus começou a andar no meio dos homens. Este tempo foi quando Cristo deixou a sua habitação celeste e veio habitar e andar entre nós. Mas agora é o tempo onde Deus não mais anda com os homens ou anda no meio dos homens, mas o tempo onde Deus anda dentro do homem. Em Joao 14.23 Jesus declara que “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada”.
- João 14.16,17: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre”.
- “Não sabei vocês são templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vocês? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que são vocês é santo”. (I Coríntios 3.16,17)
3. Onde está homem?
Na verdade a pergunta “onde estás?” está sendo feita pelo interlocutor errado. Quem na verdade deveria está fazendo essa pergunta não é o homem, mas sim o próprio Deus perguntando ao homem. E Ele está fazendo isso. Se formos analisar bem a Palavra de Deus, a primeira pergunta que Deus faz ao homem é “onde está você?” (Genesis 3.9), após a queda do homem. Deus nos criou para si, apesar de não precisar de nós. Ele determinou toda a nossa vida, quando poderia apenas ter aberto mão de nós. E faz isso porque quer se relacionar conosco. Deus quer que o busquemos. Desde o dia em que Adão e Eva não foram ao seu encontro, Deus tem perguntado: “Onde está você?”. Não é maravilhoso? Este Deus, que muitas vezes nos parece tão distante, está na verdade à nossa procura, e Ele deseja que o busquemos também! Podemos até mesmo resistir nessa busca, mas Ele acaba nos encontrando de qualquer forma. Deus não está longe, está próximo; já nos encontrou e espera de nós um passo de fé em sua direção.
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